Preocupante: exame para estudantes de medicina aponta fragilidade para aptidão profissional
Notícia retirada da OAB Londrina é alarmante e indica necessidade de outras profissões aderirem aos exames para ingresso na classe como condição para o exercício profissional. Mais uma vez, demonstra-se consolidado o exame de Ordem para os bacharéis de direito comprovarem aptidão ao exercício profissional. Vejam a notícia:
Exame reprova quase metade dos estudantes de
medicina de SP
Uma prova aplicada pelo Cremesp
(Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) revelou que 46% dos
estudantes do último ano do curso em São Paulo não estão preparados para
exercer a profissão.
Em 2011, 418 estudantes se inscreveram
para participar da prova, que é opcional. Destes, 191 --pouco menos do que a
metade-- foram reprovados.
Na prática, os resultados mostram que
os formandos não sabem atividades básicas, como ler radiografias e fazer um
diagnóstico correto.
A maioria também indicaria o tratamento errado para
problemas como infecção na garganta, meningite, sífilis e outros.
A prova continha 120 questões
objetivas distribuídas em nove áreas de estudo. Segundo o Cremesp, os
resultados mostram que os estudantes têm dificuldade até mesmo em áreas
essenciais da medicina, como clínica médica (em que os alunos erraram 43,5% das
questões), obstetrícia (45,9% de erros) e pediatria (40%).
A área que teve as menores notas nas
questões foi saúde pública (com 51% das questões erradas).
A exame do Cremesp é aplicado desde
2005. Ao todo, 4.821 formandos participaram da prova nos últimos sete anos.
Destes, 2.250 alunos foram reprovados.
O presidente do Cremesp, Renato
Azevedo, avalia o resultado como preocupante. "Não é uma prova para
especialistas. São questões básicas", afirma. "Se você é atendido por
um médico que não tem formação adequada, é um risco à sua vida"
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Grato pela contribuição. Flávio