Consumidor, ao parcelar mais, se endivida ainda mais
A Postagem anterior trouxe importantes considerações sobre a chamada "financeirização" das relações de consumo. Praticamente todo estabelecimento comercial vende duas coisas: seus produtos e dinheiro. Pois, o parcelamento é, na verdade, um financiamento que, por sua vez, é um empréstimo de dinheiro, cuja remuneração são os juros.
Ou seja, com a ideia de que a parcela cabe em nosso bolso, financiamos produtos para atender a uma necessidade imediata (pois não pode esperar que guardemos o dinheiro para compras à vista), sem questionar por quanto de juros estamos pagando e, mais do que isso, se realmente precisamos daquele produto.
Compramos um determinado produto e, antes que as parcelas terminem, compramos outro e outro e outro...
Em dado momento, não conseguiremos pagar uma parcela. Aí está a grande armadilha. Os juros da inadimplência nos transforma em reféns. Somos um mercado com cada vez mais pessoas endividadas e cada vez mais essas pessoas estão perdendo a capacidade de pagar com suas dívidas, estamos nos transformando a passos preocupantes em "superendividados".
Ou seja, com a ideia de que a parcela cabe em nosso bolso, financiamos produtos para atender a uma necessidade imediata (pois não pode esperar que guardemos o dinheiro para compras à vista), sem questionar por quanto de juros estamos pagando e, mais do que isso, se realmente precisamos daquele produto.
Compramos um determinado produto e, antes que as parcelas terminem, compramos outro e outro e outro...
Em dado momento, não conseguiremos pagar uma parcela. Aí está a grande armadilha. Os juros da inadimplência nos transforma em reféns. Somos um mercado com cada vez mais pessoas endividadas e cada vez mais essas pessoas estão perdendo a capacidade de pagar com suas dívidas, estamos nos transformando a passos preocupantes em "superendividados".
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Grato pela contribuição. Flávio